28 junho 2007

Marcha do orgulho gay: igualdade para todos


A oitava edição da Marcha do Orgulho Lésbico, Bissexual, Gay e Transgénero juntou no sábado centenas de pessoas em Lisboa, reivindicando a igualdade de direitos para os que têm diferentes orientações sexuais. Depois da leitura de um manifesto do movimento, feito pelas associações organizadoras, a marcha foi do Príncipe Real ao Rossio, ao som de palavras de ordem pela igualdade de direitos e do lema "igualdade para todos aqui e agora". "Esta marcha é uma forma de intervir na sociedade, de fazer ouvir a voz das pessoas que se sentem discriminadas em função da sua orientação sexual, disse ao Esquerda.net Eduarda Ferreira, da associação Clube Safo.

Socialismo 2007 - apresentação


No fim de semana de 1 e 2 de Setembro, o Bloco organiza a iniciativa SOCIALISMO 2007, um Fórum de ideias que irá incluir debates e workshops sobre política, ciências, artes, etc. Um espaço de reflexão e convívio para o qual todas e todos estão convidados. Com várias sessões a decorrer em simultâneo, ao todo são mais de 30 debates e oficinas com temas relacionados com América Latina, Ambiente, Cinema, Dança, Economia Política, Estados Unidos, Europa, Médio Oriente, Música, Religiões, Trabalho e Classes Sociais. Aceda a cartaz em pdf
Ler Mais...

Jornadas das alterações do clima

De Julho a Setembro de 2007, o Bloco de Esquerda vai realizar as jornadas das alterações do clima. As jornadas terão início no dia 14 de Julho em Setúbal, com uma iniciativa subordinada ao tema "Novas e Velhas Pressões no Litoral" e encerrarão com uma Conferência Internacional no dia 22 de Setembro em Lisboa. Acede aqui a cartaz em pdf
Ler Mais...

Ensino Superior: Movimento Parar a Lei

O novo Regime Jurídico do Ensino Superior é hoje discutido e votado na generalidade no plenário da Assembleia da República. Reagindo à "pressa" com que o Governo pretende aprovar o novo diploma, o Movimento "Parar a Lei" dinamiza uma concentração à porta da Assembleia da República. Estudantes, professores, investigadores e funcionários estão contra o fim da democracia interna nas Universidades e a passagem destas a fundações de direito privado. Ontem, este Movimento entregou uma petição com mais de 5 mil assinaturas exigindo um período de discussão mais alargado. Jorge Miranda, Adriano Moreira, Augusto Marteus, Marcelo Rebelo de Sousa e António Nóvoa são alguns dos subscritores do documento. Também todos os partidos da oposição estão contra o calendário apertado de discussão e votação da nova Lei.Oiça aqui a opinião de Ana Bastos, subscritora da petição.

O novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES)é debatido e votado hoje na Assembleia da República, ao mesmo tempo que estudantes e representantes dos professores se concentram em protesto à porta do parlamento.
Entre outros pontos, os estudantes consideram que a proposta de diploma levará à privatização e elitização do Ensino Superior, retirando poder aos alunos e dificultando a sua participação na vida académica. Também os reitores e professores contestam a passagem das universidades a fundações de direito provao e o fim da eleição do Reitor pela comunidade académica.
Ontem, os estudantes do Norte e centro do País viajaram em diversos autocarros e carros até Lisboa, pela auto-estrada A1, em marcha lenta, e pagaram a portagem, em Alverca, com moedas de 1 cêntimo, como forma de protesto, provocando um engarrafamento no local. Também o Movimento "Parar a Lei" que reúne estudantes, professores, investigadores e funcionários, entregou uma petição na Assembleia da República com mais de 5 mil assinaturas.Os Reitores reuniram-se com o Presidente da República, apelando para um eventual pedido de fiscalização da constitucionalidade do diploma. "O reitor não deve ser considerado o quadro superior da empresa, nem um chefe de divisão. Não deve portanto ser seleccionado por um concurso público como se se tratasse de um quadro de empresa. É um órgão de governo. Este novo processo retira o poder político que o reitor deve ter para poder conduzir a universidade", afirmou Seabra Santos à Lusa.

A Comissão de Educação, Ciência e Cultura discutiu ontem o calendário de discussão e votação da proposta do Governo, tendo o debate sido dominado pelas críticas dos partidos da oposição à "pressa" com que o Governo quer fazer passar o diploma, nomeadamente antes do final do ano parlamentar (20 de Julho). O próprio Presidente da Comissão, António José Seguro, admitiu "que o momento não é adequado para debater uma questão como esta", apesar de a AR dever ter uma "atitude de cooperação institucional" com o Governo. O calendário de discussão, que ainda não está fechado, prevê audições dos interessados a 9 de Julho e a discussão na especialidade a 17 de Julho. Para Cecília Honório, do Bloco de Esquerda, esta proposta é "inconcebível e inaceitável" e inviabiliza "o debate profundo e alargado" que o documento deve ter.

12 junho 2007

Coimbra: cordão humano contra aumento de propinas


Cerca de 350 estudantes da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) fizeram um cordão humano contra o aumento de propinas no Instituto Politécnico local. Actualmente, os 1.749 alunos da ESEC pagam 650 euros anuais. A intenção anunciada é de fixar a propina única em 750 euros no próximo ano e 850 daqui a dois anos.
Segundo Laurindo Filho, presidente da associação de estudantes da ESEC, o Conselho de Gestão do Politécnico de Coimbra anunciou em Abril a intenção de aumentar as propinas para 750 euros, mas o Conselho Geral do Instituto, num parecer não vinculativo, "chumbou" a pretensão de estabelecer uma propina única para todas as escolas da instituição.
Além do cordão humano, os estudantes da Escola Superior de Educação afixaram faixas negras em redor da escola - em sinal de luto académico - e estão a recolher assinaturas para um abaixo-assinado contra o aumento das propinas.
O cordão humano serviu ainda de protesto contra o novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, aprovado pelo Conselho de Ministros. Para Laurindo Filho, este regime "retira aos alunos a participação nos órgãos da escola".
Para o início do próximo ano lectivo, estão previstas novas formas de luta, que pode chegar ao encerramento da escola.